MC MESTIÇO MOSTRA O CONTRATUALISMO EM NOVO CLIPE

O rapper de Minas Gerais, MC Mestiço, lançou a música Contrato social, onde aponta as decorrências da sociedade voltada para o trabalho.


A música traz um nome que é debatido à muito tempo nas universidades e campos acadêmicos. O contrato social, termo utilizado para explicar e atenuar os conflitos coletivos que compõe as sociedades, e o utilizam para apresentar formas de apresentar os direitos e deveres dos cidadãos, e o papel do Estado nesse ciclo. Os principais autores contratualistas são Jacques Rousseau, John Locke e Thomas Hobbes.

Na letra, Mestiço faz uma analise do seu cotidiano diário, e indica os percalços e dificuldades itinerantes de um trabalhador que busca o seu sustento, mas mesmo assim, não escapa das injurias depositadas contra os menos favorecidos. É uma critica a valorização massiva da árdua rotina do trabalhador, e o seu pouco reconhecimento. 

Vale também lembrar de um outro autor, Charles Bukowski que em seu livro Factotum, escreveu:
“Como, diabos, pode um homem gostar de ser acordado às 6h30 da manhã por um despertador, sair da cama, vestir-se, alimentar-se à força, cagar, mijar, escovar os dentes e os cabelos, enfrentar o tráfego para chegar a um lugar onde essencialmente o que fará é encher de dinheiro os bolsos de outro sujeito e ainda por cima ser obrigado a mostrar gratidão por receber essa oportunidade?”
Release do Cantor

Porque temos que estudar tanto? Porque temos que trabalhar tanto? Porque temos que consumir tanto? E porque depois de tanto estudar, trabalhar, consumir ainda somos tão infelizes? Ouça em "Contrato Social Parte 1" novo do trabalho audiovisual do artista mineiro Mestiço.

Mestiço, 24 anos, natural do triângulo mineiro é graduando de História na UFTM, professor no projeto PIBID, em 2 anos de trajetória na música possui 2 projetos de CD lançados, 3 grandes Festivais e parcerias com artistas de renome na cena regional. Seu trabalho é plural e enciclopédico, abrange um leque de temas, voltado sempre para questionamentos e provocações sobre o cotidiano.

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