No dia 13 de dezembro mais uma vez a zona sul de São Paulo foi palco de uma grande festa do Rap nacional. Aconteceu no Carioca Club o show de lançamento do álbum Prefira a justiça antes do perdão do grupo A286, e também reuniu outros grandes nomes como Eduardo, Ordem Própria, T$G e Primeiro Ato.
Em tempo (ainda em 2015) quero deixar registrado aqui no blog a imensa satisfação de ter colado em uma festa dessa grandeza. Não somente pela estrutura, aparelhagem de som, luzes, ou quaisquer outras coisas materiais presentes no show. Mas sim, por todos os grupos que colaram no palco e representaram a periferia de maneira autentica. Não sou á favor do separatismo, acredito que cada um escute e aprecie o que bem gosta. Sem essa de poder fazer isso ou aquilo dentro da música. Porém, é inevitável falar de Rap nacional e não dialogar com a esfera ideológica e social. O Rap pode ter mudado um pouco sua cara ao longo dos anos, até porque as próprias pessoas que o escutavam também mudaram. Contudo não creio em mudança de ideologia.
Em meio a tantos dejetos musicais que não fazem nada além de emburrecer os jovens, incentivar o consumo de drogas, entorpecer as mentes para que não enxerguem seu algoz, entreter de forma lasciva as crianças e tantos outros fatores que cooperam para o nosso declínio. A música que ainda vai na contra-mão disso tudo, desperta o senso critico, bate de frente com as mazelas sociais, põe o dedo na ferida, e aponta uma saída é o Rap Gangsta, ou como muitos o chamam o Verdadeiro Rap Nacional.
Em meio a tantos dejetos musicais que não fazem nada além de emburrecer os jovens, incentivar o consumo de drogas, entorpecer as mentes para que não enxerguem seu algoz, entreter de forma lasciva as crianças e tantos outros fatores que cooperam para o nosso declínio. A música que ainda vai na contra-mão disso tudo, desperta o senso critico, bate de frente com as mazelas sociais, põe o dedo na ferida, e aponta uma saída é o Rap Gangsta, ou como muitos o chamam o Verdadeiro Rap Nacional.
A286 - Mundo mágico dos anônimos / Crônica do nada